Sem saco

Não gosto muito de ficar repetindo notícias aqui, mas essa vale a pena. O El País publica hoje, em uma página, a informação que, a partir de 2010, os supermercados da Espanha terão que começar a substituir as bolsas de plásticos, as sacolinhas, por serem muito poluentes.

Hoje em dia, o consumo das sacolinhas já é pequeno, muita gente leva as compras em sacolas de papel ou de mochilas de pano. Alguns supermercados, como Dia%, já cobra pelas sacolas plásticas. Mesmo assim, segundo o El País, cada espanhol consome em média 238 sacolinhas plásticas por ano.

Outros países, como Alemanha e Irlanda, colocaram pesados impostos sobre as sacolinhas e, com isso, conseguiram reduzir o consumo do plástico em 70%. O Carrefour anunciou que abandonará todas as sacolinhas de plástico na espanha ainda nesse ano, e evitar a emissão de 6 mil toneladas de plástico aos lixos por ano. Outra rede, a Eroski, está vendendo uma primeira bolsa de ráfia que aguenta 50 compras e, depois disso, prmete substituí-las de graça.

Obviamente, os fabricantes estão achando que a substituição total das sacolinhas algo muito radical. Mentira. O que não falta é alterantiva. Aqui na Espanha, as mais comuns são as de bioplásticos (feitas de fécula de batata, sem emissão de CO2 e recicláveis), bolsas de polietileno e de ráfia, uma espécie de fibra de palmeiras. Taí algo que poderia ser copiado no Brasil...